Sou medíocre no que faço de melhor, por isso minha evolução deixa de sê-la.
Vira algo que é persistência
(que é insistência
que é paciência
que é excessiva)
de tentar agir quando se é a imagem da inércia.
Coberto de fuligem e pó de engrenagem, não sigo adiante por estar imobilizado.
Todo núcleo está tão compactado dentro dessa crosta que o superficial imediato acaba por se tornar permanente.
Nesse egoísmo mútuo e imposto de mim comigo mesmo, não há o social dos sentidos – a fome de mostrar ao mundo.
O que tem é o sentir
(e nele a falha
e nela a negatividade
que se excede por nada)
e só isso transborda em mim.
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2 comentários:
Me encantei, Charles. E te disse.
Nunca entendo os posts do Charles =T
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