João.
Achava ser inteligente, intelectual.
Outras pessoas também o achavam inteligente, intelectual.
Rejeitava inferiores e louvava superiores.
Sua visão do mundo ia de acordo com seus amigos que pareciam inteligentes, intelectuais que iam de acordo com outras visões que parecessem inteligentes, inteletuais. Assim também eram seus gostos gerais.
Não se redimia dos seus erros e ignorava o que não queria ouvir. Dizia aceitar críticas, mas só aceitava dos superiores. Falava mal de qualquer um mas não via suas falhas. Dizia que o mundo era falso, que todo mundo falava mal de todo mundo por trás.
Coitado, tão coletivo.
Tão itálico.
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Um comentário:
João foi de fato inteligente em um tempo no qual ser excepcional era apenas ser algo em itálico.
Hoje basta ter palavras.
Irônico que não.
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