Meu corpo, máquina perfeita e frágil, funciona melhor que a desordem da minha mente e é ainda controlado por ela. Todos esses movimentos descontrolados e organizados se mostram mais próximos do pensamento do que a chamada racionalidade. Mas é exatamente essa essência automática que eu nego para mim.
Prefiro contrariar os movimentos cotidianos e idênticos aos da maioria que acontecem internamente e aceitar o caos como patamar padrão. No entanto, essa negação é inconsistente, é como algo mecânico querendo ser elétrico.
Essa inconsistência é logicamente ridícula, mas eu não sigo essa lógica genial.
A mim parece plausível.